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RELATO III ENCONTRO NACIONAL DA VIA SOT


III ENCONTRO NACIONAL da Via SOT 17 A 20 DE ABRIL – SEMINÁRIO PAULO VI – LONDRINA/PR 18/04/2015 - Apresentação dos participantes:

Mesa 1: Movimentos Sociais e lutas pela autogestão

Lenir de Assis (Cáritas-Londrina): A Cáritas, instituição da Igreja Católica que atua há 60 anos no Brasil com programas relacionados aos catadores de materiais recicláveis, ECOSOL, gestão de riscos e emergências, segurança alimentar e nutricional e atendimento aos refugiados. Atua a partir da teologia da libertação, está presente em 165 países, optando por ações com “os pobres”. Dentro da ECOSOL, atua através de cooperativas, associações e grupos informais. Lutou a partir de uma linha de defesa de políticas públicas objetivando a criação da SENAES e do Conselho Nacional da ECOSOL . A Cáritas apóia mais de 40 iniciativas de grupos de ECOSOL, ligados ao MST, comunidades ribeirinhas e quilombolas, catadores de materiais recicláveis, fomentando suas ações a partir dos recursos advindos das campanhas da fraternidade e de mercadorias repassadas pela Receita Federal. Trabalha de forma ecumênica, cooperada e sempre em parcerias.

Nelma Liberato (Programa Municipal de ECOSOL de Londrina): O programa surgiu em 2005. Em 2004 foi formado o Programa ECOSOL em Desenvolvimento. As ações começaram a ser desenvolvidas a partir da Secretaria Municipal de Assistência Social, com o desafio de instituir instrumentos para viabilizar as ações da ECOSOL, firmando convênio com a SENAES. Então em 2005 com a criação do Programa, surge o Centro Público de ECOSOL com o objetivo de comercialização, de promover de forma continuada o processo de capacitação técnica e discussão dos movimentos de ECOSOL. O centro público apóia empreendimentos nas áreas de alimentação, decoração de festas, estética e restauração de móveis. Também existem as feiras que são realizadas próximas às datas comemorativas, tanto para comercialização, como para divulgação das ações da ECOSOL. Os empreendimentos são compostos em sua maioria por mulheres e, por conseguinte por seus esposos, tendo como porta de entrada para o programa os CRAS. Em 2008 foi sancionada a lei na qual foi criado legalmente o Programa Municipal de ECOSOL que atualmente conta com 62 empreendimentos.

Damasceno (MST – Arapongas): O MST está em 26 estados do Brasil dentro de uma diversidade cultural a partir da realidade brasileira. O que dá unidade ao MST é a luta agrária e o caráter do movimento. A partir de 2000, vem sendo discutida uma divulgação e construção em massa do movimento, a partir de uma horizontalidade que visa fomentar um empoderamento em cada espaço valorizando a cultura e a realidade local. Na convivência do assentamento, vai sendo construído um novo estilo de comunidade, por exemplo, a camponesa, que procura ver esta mesma comunidade como um todo, onde se procura criar um instrumento da classe trabalhadora, ou seja: a organização política que respeita a diversidade de cada um (religiosa, cultural, partidária, etc), com o objetivo de elevar o nível de consciência crítica do conhecimento como instrumento para que as pessoas se encontrem, se conheçam,e se desenvolvam e se tornem sujeitos. Outro elemento importante é a busca na teoria como a sociedade se organiza para que dê subsídios para minimamente organizar o espaço coletivo no assentamento. O MST atua com três objetivos: a luta pela terra, a luta pela reforma agrária e a luta pela transformação da sociedade com uma organização política consciente. Possui empresas sociais cooperadas com o objetivo de repassar um produto de qualidade ao consumidor. Através das agroindústrias existem muitos trabalhos de ECOSOL em parceria com a Cáritas, Projeto Mesa Brasil do SESC, Cefúria1 , através da produção de verduras, leite, etc.

INTEGRAÇÃO - Dinâmica dos Círculos (dentro e fora), onde os participantes compartilham na essência, o que os trouxe ao encontro e quais as suas expectativas.

Mesa 2: Revisitando/fortalecendo a proposta de organicidade socioprodutiva da Via SOT

enrique Novaes: As formas de democracia que questionam a democracia formal, as democracias como estimuladas pelo MST, onde todos têm voz e constroem de forma coletiva, o capital não tolera. Autogestão, microcosmo produtivo. Em geral as cooperativas inseridas no sistema capitalista tendem a degenerar. Elas têm dificuldades de sobreviver diante da organização do capital. Na desmercantilização a idéia é que a educação, o trabalho, etc. deixem de ser mercadoria. Porém, os governos têm fortalecido formas de privatização em todas as instâncias com o capital fortalecendo o consumo. A educação libertária existe através das incubadoras, das escolas de agroecologia, do Curso sobre Gestão Pública e Sociedade, escolas do MST, espaços educativos para além da educação formal. Um dos braços do SOT é a educação para além do capital. Quando os professores e os métodos são críticos e distintos, o resultado é algo distinto, possibilitando a desnaturalização da sociedade. Devemos ligar a questão de classe, a crítica ao trabalho explorado com as lutas que trazem o debate da questão de gênero, etnia, etc.

Édi Benini: Relato do caminho da Via SOT até aqui: a construção do livro “Sistema Orgânico do Trabalho: arquitetura crítica e possibilidades”, que somente foi possível pensar nas suas críticas, fundamentos teóricos e propostas em virtude dos diálogos com o Professor Felipe Luiz, e em especial com o Henrique Novaes e Elcio Benini, os dois últimos presentes no encontro.

O contexto da elaboração do livro foi a organização da Especialização Gestão Pública e Sociedade, que teve também a participação direta dos alunos e outros militantes. Falou dos dois primeiros encontros SOT e as estratégias para o desenvolvimento da Via SOT. 1Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo. Em seguida, apresentou, na plataforma Prezi, as “teses” do SOT materializadas dentro de uma proposta de organicidade socioprodutiva, enquanto metodologia de convivência, sociabilidade e construção coletiva. Nessa apresentação, destacou: a) O capital se coloca como relação social que determina a relação dos seres humanos. Relações de subordinação através da hierarquia, da circulação mercantil e da fragmentação política; b) O capital traz outras relações de alienação, entre o homem e a natureza, o homem e o processo produtivo, o homem e a humanidade, a sociabilidade. Essas formas de alienação são formadas e sustentadas devido às mediações do capital: a propriedade privada, a heterogestão e o intercâmbio mercantil; c) Como possibilidade, podemos pensar/construir um novo intercâmbio social, a partir de uma metodologia/estratégia com os seguintes elementos críticos: articulação de um projeto de assentamento, rever a questão de propriedade, criar uma forma jurídica de propriedade como ASSOCIAÇÃO INTEGRAL DE PRODUÇÃO E SOCIALIZAÇÃO, permitindo uma integração patrimonial de recursos onde os trabalhadores e as trabalhadoras poderão entrar com as suas forças produtivas a partir da área/atuação de cada um, ampliando também os recursos de todos. As formas de adesão poderiam ser variadas, a saber: via recursos próprios, via recursos coletivos (empreendimentos de ECOSOL), via projetos/políticas públicas, cota solidária (situações de vulnerabilidade) e cota estratégica (pendências de profissões ou especialidades necessárias para o coletivo); d) A partir dessa base, abre um processo para outras inclusões, sendo as estratégias: uma Universidade Libertária; a organização de moradias através da construção civil como inclusão produtiva; investimento em um centro industrial de ampla reciclagem. Através dessas possibilidades pode crescer a produção agroecológica. Abre-se então um horizonte ilimitado para inclusão de novos projetos, associados e recursos. e) A idéia é a viabilização de uma renda sistêmica e um núcleo comunitário através de uma associação integral, convergindo necessidades imediatas com a necessidade de superação da alienação. Finalizando, para viabilizar esse projeto estruturante, chamado Projeto Raios de Sol, seria necessário AGLUTINAR quatro projetos: 1) de assentamento a partir de um território, 2) de moradia a partir da construção civil, 3) de produção a partir de uma central industrial de reciclagem e 4) formação/assessoria técnica e libertária, a partir da universidade/educação. 2ª parte (sábado à tarde) – Discussão sobre educação e autoformação da Via SOT Iniciamos a 2ª parte do primeiro dia com uma dinâmica de entrosamento direcionada pelo Sabino. Em círculo recebemos as explicações que seria nos organizarmos em grupos de 3 pessoas. Em seguida, teríamos que sincronizar palmas entre cada grupo, foi dado entre 2 e 3 minutos para essa sincronização. Após a dinâmica partimos para a elaboração do nosso contrato de convivência, ficando acordados os seguintes termos: 1. Compromisso no objetivo 2. Envolvimento 3. Pontualidade 4. Fidelidade com princípios e ideologias 5. Tolerância 6. Paciência histórica 7. Ética, valores, caráter, consciência 8. Conhecimento 9. Permitir-se ouvir 10. Conversar bastante/ dormir pouco 11. Ser educado 12. Sinceridade/ pensamento estratégico Em seguida conversamos sobre os GTs (grupos de trabalho): - Guardiões do tempo: Henrique e Ranildo - Cuidados: Gabriel Silas Édi - Alimentação: Élcio Karen - Relatoria: Juliana Manu Ana DEBATE Dando seqüência à Mesa 2, iniciou a perguntar o Orlando- Balneário Comburiu: Direcionada ao Henrique para que ele explanasse melhor sobre os pilares organizacionais propostos por ele. Seguiu Elcio: qual a importância de criar uma organização com tantas outras que já existem? Além disso, como o grupo pensa a visibilidade e a ocupação dos espaços? A economia solidária está em outro patamar, pensando em qualidade o que antes era pensando em quantidade, como pensar a economia solidária na sociedade atual? Quais estratégias? E gostaria de saber mais sobre os pilares propostos pelo Henrique em sua fala. Foi passada a fala para o Silas, que disse sentir a falta de uma carta de princípios quando começou a pesquisar sobre a Via SOT e quer saber um pouco mais sobre a cooperativa integrada. Ranildo seguiu perguntando sobre economia solidária com outras entidades no campo da comercialização. Iniciando a rodada de respostas, Édi responde à pergunta do Ranildo, em relação à comercialização, informando que onde o Estado tem avançado mais é na questão da alimentação, citando que no plano de reforma agrária, onde havia 20 itens, o Lula deixou apenas 1, onde contemplava a questão da alimentação. Dos pilares explanados pelo Henrique, o macrocosmo no campo social ficou sem abrangência, o que compreende como pensar a produção em planos mundiais. Contempla a critica ao planejamento soviético e ao planejamento do capitalismo. Esse debate leva à superação do Estado capitalista, o qual tem que superar o papel da sociedade tecnocrata. Economia comunal chamado pelo Édi de Sistema Orgânico do Trabalho. A diferença da Via SOT, é trazer a crítica anticapitalista colocada no grupo, diferenciando ela do campo atual de ONGs, Cooperativas, podendo ajudar e encaminhar os grupos e lutas em geral para pensar uma transformação social mais ampla. Os princípios servem como guias e pilares, no entanto a tarefa mais difícil que temos é transformar a realidade, mas as dificuldades virão quando estivermos na prática. Édi pediu uma parte para responder ao Silas sobre os princípios e carta manifesto sobre o Via SOT. Advogou que o princípio da autogestão seria o principal, como uma forma de “dominação” libertária, ou dominação do trabalho associado para o trabalho associado, tendo o princípio da autogestão como elemento central, logo, seria o oposto da dominação despótica de uma classe (ou líder) sobre as pessoas, promovendo uma relação de subordinação. Alguns dilemas para a se pensar na associação dos trabalhadores de forma emancipatória compreendem fatores e problemáticas sociais: mercado, pessoa jurídica, propriedade privada ou estatal, e para não cair nesses dilemas vem a ideia de ser uma propriedade orgânica, a saber, uma propriedade real dos trabalhadores e trabalhadoras enquanto conjunto, ressignificando assim o sentido de propriedade. Respeitando o histórico e acúmulo das lutas, a primeira ideia a ser discutida foi a proposta de associação integral, que o que a difere das outras é trazer a concepção de produção e socialização juntas. Explicou ainda sobre os sistemas de cotas, que num processo de recuperação de forças produtivas, de forma associativa e equitativa, não pode ficar vinculado ao patrimônio, mas sim ser um elemento de autorregulação dos próprios associados, buscando meios distintos, mas conjuntados para a adesão de novos trabalhadores e trabalhadoras, sem prejudicar as condições de trabalho dos (as) atuais. Orlando fez uma observação sobre o macrocosmo e microcosmo, assinalando que a fala do Damasceno, compreende que a solução do problema está na lógica da contramão do que já existe, combatendo o capitalismo, como se estivesse institucionalizando ideais já propostos e institucionalizados. Qual a proposta da Via SOT? O trabalhador está cansado, tem anseio para sua vida, está sendo consumido pelos dias. O Vagner prosseguiu falando que a proposta da Via SOT não é enriquecer, mas sim proporcionar ao trabalhador e à trabalhadora, através da solidariedade, condições de viver em comunidade, pensando o outro como parte de um sistema orgânico. Por exemplo, nem todos terão carro, mas que apenas um carro possa ser útil a certo número de pessoas, de famílias. PROPOSTAS PARA A EDUCAÇÃO – METODOLOGIAS Passamos para a próxima atividade do encontro, no qual em grupo, iremos conversar sobre Educação e Autoformação dentro da Via SOT, na metodologia a ser trabalhada dentro da via SOT com o acordo de retornar às 16hs. Foi retomada a conversa após o café (16hs). O primeiro grupo a se apresentar relatou que pensou que seria interessante organizar um seminário para resgatar as vivências históricas da autogestão, com o objetivo de formar um banco de vídeos que seria autoformativo, para estar disponível às pessoas que queserem conhecer a Via SOT. A associação pode se organizar como meio de produto cultural, como por exemplo compra de uma máquina de estampa, organizar fanzines (revistas, jornais) semestrais, anuais, como meio de informação. O próximo grupo assinalou que nas conversas buscou ressaltar o que cada um tem de bom para colaborar com a via SOT, sendo elencada a questão musical e da cultura popular, a atuação junto ao MST, a relação da engenharia ambiental e o teatro. Em seguida, mais um grupo se apresentou, e como formação pensaram em elaborar um glossário de perguntas e respostas para que as pessoas que se interessarem em conhecer a Via SOT, possam ir se inteirando mais sobre a associação, além disso, foi pensado em vídeos curtos como meio de informar e introduzir as pessoas no mundo do SOT. Foi abordada também como questão de autogestão, a rotatividade entre os formadores a cada encontro. Finalizando, o último grupo pensou em mais formação, nos aprofundarmos autonomamente e em grupos de estudos via skype, marcando um dia e horário para quem puder estar presente na reunião. Foi dado como sugestão o uso do hotconference. Refletindo acerca das propostas de cada grupo, Sabino ressaltou o que foi apresentado sobre a proposta do seminário, que é uma questão que deve começar a ser pensada e elaborada. Além disso, Sabino comentou sobre a questão dos vídeos e que deve ser estruturado para depois posto em público. Ressaltou ainda que se faz necessário uma melhor organização e conscientização em relação a estudos no formato EAD, posto que o primeiro que foi articulado não se obteve sucesso, uma vez que a adesão inicial foi de muito inscritos e no decorrer do tempo o grupo foi diminuindo os acessos ao curso, finalizando com poucos concluintes. Pensando a Via SOT, enquanto formadora, qual deve ser o próximo passo? Édi comentou sobre a questão da formação interna e a disseminação da Via SOT. Em um primeiro momento desta discussão sobre os passos da Via SOT, debateremos sobre a formação interna. Propostas: - estudar os fundamentos / fundamentos do SOT (+ pontos de criação); - grupo de estudos (facilitar leituras): geral (internet) e local (presencial); - pesquisadores- material/ agenda de leitura (considerar a realidade de cada um); - cartilha (apresentação do prezi); - produção de artigos/ textos de discussão - montar apostilas temáticas (10)- com a intenção de uma por mês - na formação ter uma prática - pedagogia da Via SOT - articular outros movimentos - foco - revistas (fanzine) e vídeos curtos O Vagner pontuou a questão de se fazer textos que contemplem os diferentes tipos de formação de cada pessoa, cada integrante, respeitando o conhecimento prévio e acesso de cada um, como por exemplo, em uma revista contemplar artigos mais didáticos e de fácil compreensão e em contrapartida, oferece um artigo mais erudito. O Cléber também propôs de se trazer artigos pequenos ou frases de efeitos que levem as pessoas à reflexões, trazendo o outro a um ambiente em que haja um envolvimento e contato com a realidade. Sabino assinalou a necessidade das formações para que façam a mudança interna para externa. Exemplificando, uma pessoa facilitadora e especialista em um determinado assunto dissertando para um grupo, tem por meio auxiliar as pessoas a encontrar um caminho, e uma das pessoas do grupo pode não compreender o que foi dito, fazendo exatamente o que não deveria ser feito. A ação foi eficaz? Pontuou o Orlando, a necessidade de organização documental e educacional para posterior participação em editais, por exemplo, e assim garantir distribuição para algumas associações. A partir dos diálogos, organizou-se o seguinte mapa cognitivo: Ao término do debate e levantamento de ideias para a formação, começou-se a conversar sobre os encaminhamentos da autoformação. Antes de prosseguir, o Édi deu uma pausa para perguntar aos novos participantes, o que estão achando, como a Via SOT pode melhor atender a todos e todas, que impressões estão tendo, e dessa maneira, poder melhor contribuir. O Cleber manifestou seu interesse em fazer parte da SOT, mas não sabe por onde ajudar, acreditando ainda que necessita de formação contínua para entender alguns mecanismos e conceitos abordados até o momento. A Alice se colocou, dizendo que até o momento compreendeu a ação do SOT, e acredita que pode, neste momento ajudar com as formações. Dando seguimento, o Lucas explanou que busca conhecer mais sobre a economia solidária e pode atuar mais na cultura e arte, percebendo-se como facilitador através do teatro, sem necessitar arduamente dos editais, mas saber e poder articular junto aos outros e outras o teatro popular. Prosseguiu a fala de Walter, que buscará se aproximar mais e vê sua participação aqui fundamental como aprendiz, mas que se dispõe a ajudar e a alinhar concepções da Via SOT. Como andamento, foi conversado sobre colocar no grupo um texto a ser lido e fazer um encontro por mês on-line para conversar sobre o assunto, e ao final, uma pessoa se disporia a escrever um texto. As ações e encaminhamentos serão feitos no dia seguinte. Encerrando a reunião, Ranildo agradeceu a participação de todos e confirmou o horário de amanhã (19/04/2015). Para finalizar, Sabino terminou a dinâmica das palmas em grupo. 3ª parte (domingo) – Avaliação e novas ações da Via SOT Antes de iniciarmos as atividades do dia, Sabino resgatou o sentido da dinâmica do dia anterior, fazendo um pararelo entre a sincronia das palmas e a sincronicidade coletiva. Publicações Via SOT: Édi apresenta a proposta do livro a ser construído coletivamente com o título provisório “O que é Via SOT: Trabalhadores em associação para a construção de um sistema orgânico do trabalho” Propostas para o livro: - Trazer questões descritivas-históricas e parte prescritiva/propositiva na introdução - prazos – 3 anos? - estratégias (etapas para escrever, apresentação prévia em congresso ou seminário) - livro ou PDF? - se posicionar com um grupo - método de exposição (do amplo ao específico/ do concreto ao abstrato) - comissão de organização – GT por capítulo - criar uma cartilha com textos menores com uma linguagem mais fácil a partir do resultado do livro - criar um segundo livro a partir de novos questionamentos? - carta manifesto (princípios da Via SOT) Questionamentos para o livro: - Conteúdo sobre ou para o ensino básico? Percurso? - Como é a formação dos EES? (experiências) - Território – integração? - Trabalho/papel do psicólogo (psicologia social do trabalho) - como estamos nos organizando? (pilares) - pilares – questão de gênero - pedagogia da autoformação - para quem será o livro? Qual público? - justiça restaurativa * Construção do livro: após debates e ponderações de propostas, foi registrado pelo Édi o novo formato do livro com suas partes e os nomes dos responsáveis. Definiu-se ainda que serão dois volumes, e a referência seria terminar o primeiro até setembro de 2015. Avaliação das ações da Via SOT - a divulgação vem sendo realizada pelo “facebook”, “site”, livro, listas de e-mail, reuniões via skype , camisetas, sacola, cartilha e folder online - Poupança com um valor aproximado de R$ 3.800,00 - Realização da educação através do Curso EAD e do Encontro de Educação em São Paulo 2014 - Formalização da associação – Estatuto Social / Assembléia de fundação/ Conselho Gestor (formato horizontal) - Projeto Raios de Sol - Parcerias/articulações: Terra Legal (88 famílias), Programa Lixo e Cidadania, UFT - Nesol Sugestões - site (domínio) - reuniões virtuais - camisetas incluir link do site - comunicação por e-mail: construindo-viasot@googlegroups.com lista de organização e coordenação dos associados via-sot@googlegroups.com lista geral autonomia.sot@gmail.com e-mail institucional - prioridade de gasto - grupo de estudos - novo livro/ apostilas - associação: registro, regimentos, contribuições - recursos públicos?, quadro de sócios (acompanhamento da rotatividade e dos compromissos) - estratégia política - carta manifesto - IV Encontro/Seminário Via SOT: local e data 2ª parte do segundo dia (19/04) Iniciamos a segunda parte com a fala do Édi, colocando alteração no cronograma, sobre antecipar a assembleia, sabendo que muitas pessoas presentes no encontro estão dispostas a saber mais sobre a Via SOT e demonstram interesse, ficando a assembleia a ser realizada entre as 14hs às 15h30. Deu-se início à assembleia o Sabino, solicitando que alguém lesse a pauta da assembleia anterior. Pauta da assembleia: 1. construção da carta manifesto 2. organização do grupo de estudos 3. agenda 2015/2016 4. novos associados 5. data do próximo encontro 6. moção de repúdio 7. finanças: contribuição, gastos Discussão por prioridade de discussão: Agenda 2015/2016: Próximo encontro abril/2016: decidir por Palmas, Bauru ou Balneário Camburiú. Para que seja decidido cada representante do local procurará orçamento de local, relação de transporte (acesso) para que seja decidido posteriormente. Próximas reuniões: 1ª quinta de maio- 19hs. 2º domingo de junho- 20hs Cleuza e Silas- Enviar a pauta da reunião 5 dias/ uma semana antes por email. Lucas/Walter/ Édi- Site (domínio)/ (re) formatar Ana/Sabino- camisetas incluir link site e sacolas Ana/Silas- Prioridades de gastos: formalização, Contador, Site, Livros, Vídeos, Finanças:Encontro e poupança Ficou acertado um mínimo regular mensal para pessoa física de R$10,00 por mês com flexibilidade para pagar R$120,00 (anual). Da mesma forma para pessoa jurídica. Novos associados Como o regimento está em andamento, fica acertado que quem está presente na assembleia de hoje poderá ser integrante associado efetivo da Via SOT, passando a integrar como membro associado efetivo Cleber, Orlando, Walter, Alice, Gabriel, Henrique e Élcio e membro-colaboradora Karen. Os membros passam a contribuir com a associação assim que a mesma se formalizar. Carta manifesto- elencar princípios  aproveitar itens do estatuto (que foi lido e levantado os seguintes itens:)  alternância de coordenadores de grupos de trabalho;  sistema comunal: colocar ou não? afasta as pessoas? colocar economia do trabalho associado/ desmercantilização;  trabalhadores docentes ou trabalhadores nominais (manual, braçal, intelectual);  conceito de cidadania;  trabalho associado;  movimentos sócias e lutas anti-capital;  relação gênero articulando, sempre que possível usar o substantivo no feminino e masculino;  Explicar o que é comunal  Princípios de autocrítica  Posicionamento político- não discriminação  Educação libertária  Consciência das pessoas  Direitos e deveres  Liberdade  Trabalho  Produzir fatos  Fazer um recorte de classe  Processo laico de construção - O QUE SOMOS? - A QUE VIEMOS? - COMO ATUAMOS/MILITAMOS? Foi dada uma pausa na assembleia para dinâmica com o grupo. Organização do grupo de estudos Uma reunião virtual Elaborar roteiro de estudo  Fundamentos do SOT Édi organiza os GTs, abrindo um formulário de inscrição e na seqüência será fechado uma data e horário consensual. Moção de repúdio A ideia é o SOT se posicionar em algumas questões sociais vigentes, o que foi aprovado por todos os presentes, ficando então em aberto propostas de moção. Ao final da assembléia, foi feita uma avaliação individual por escrito, sem leitura pública. RELATOR Adalberto Sabino REVISOR Édi Augusto Benini


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