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Implantando o SOT: COMUNA DE REVERSÃO

Aqui está em aberta quais seriam os caminhos e estratégias para a superação da formação histórica de mediações sociais baseada na auto-alienação dos humanos, e resultantes de um sistema social capitalista.

 

Um possível meio para isso, EM DISCUSSÃO, seria uma via histórica processual de construção de um SISTEMA ORGÂNICO DO TRABALHO - SOT, um tipo de bloco histórico de construção de uma outra sociabilidade, a partir da aglutinação dinâmica de três mediações sociais:

 

- PROPRIEDADE ORGÂNICA

 

- RENDA SISTÊMICA

 

- AUTOGESTÃO SOCIETAL

 

 

Porém, pondera-se que essas mediações precisam se materializar em instituições concretas e históricas, a partir provavelmente de um fundo crítico e certamente de um conjunto de "trabalhadores livremente associados", elementos estes viabilizados/articulados pela Via SOT.

 

Por sua vez, as instituições que dariam vida a um SOT precisam de um espaço ou território específico para existirem, na forma de um sistema interacional, ou seja, com dinâmicas de reforço mútuo, concretizando assim todo o seu potencial de reverter os processos de alienação sobre os humanos.

 

O espaço para a criação de tais instituições seria o que chamamos de uma COMUNA DE REVERSÃO. Esta não seria um tipo de comunidade alternativa pequena, mas sim um espaço ou território aonde fosse possível concentrar recursos, pessoas e instituições devidamente formalizadas, de tão forma que possa criar elementos de auto-sustentabildiade suficientes para sua posterior irradiação ou expansão, dando novo suporte as lutas emancipatórias, e oferecendo uma efetiva alternativa ao emprego assalariado ou mesmo ao desemprego, porém, de forma tal, que não apenas de disponibiliza uma nova oportunidade de trabalho e renda, mas sim um oportunidade de viver de forma solidária plena, de forma não alienada e não subordinada à lógica de acumulação capitalista.

 

O que temos hoje próximo a uma COMUNA DO SOT, seriam as ecovilas ou propostas de ecocidades, porém numa dimensão maior, contendo instituições capazes de contrapor o necessário valor de uso frente a alienação do valor de troca (mercado), e partir dessa indexão crítica (produção e consumo internos) sustentar um importante movimento de auto-expansão de dentro para fora e adesão progressiva de novos associados, e assim, a constituição de novas comunas organicamente integradas, como um bloco de reforço mútuo.

 

Essa posterior expansão seria um novo passo na construção de um SISTEMA COMUNAL.

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